Nadava, outrora, de braçadas,
No mar de minha juventude.
De peito aberto enfrentava tormentas
E desfrutava calmarias
Com a idade chegou a prudência
Ando devagar, olho pro chão.
Mas, se não puder acompanhar nos céus
O movimento das nuvens,
Ou subir em árvores, enroscar-me nos galhos,
Se não puder entregar-me às selvagens alegrias,
De dias e noites coloridas,
Pelos amigos, e pela leveza que nos acompanhava,
Ou aos risos fáceis do nonsense,
Perder a razão, simplesmente ser,
De que vale viver?
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