sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mar

Encontro-me submersa em mar de negritude e silêncio
Engolfam-me imensas ondas de tristeza
Trago do fundo arenoso as mãos cheias
De búzios, conchas, restos,
Riquezas com que a memória me presenteia.
Viver, só se puder construir outras obras,
Sinteses de um longo percurso,
Alternância de erros e acertos,
Tristezas e alegrias,
Testemunhos cifrados de meus dias.

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