Borboletas em meu peito,
Meu corpo livre e desimpedido,
Asas na imaginação,
Há tanto tempo não sinto.
Assim me levantei hoje,
Como tantas vezes outrora.
Leve, esquecida das tristezas,
A cabeça no ar, a sonhar.
Após um inverno inóspito,
Noites brancas , os rios tão secos,
A paisagem desolada...
Voltará um dia o verdor , o viço
Da alegre primavera?
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