sábado, 12 de novembro de 2011

Chuva

Da terra o perfume silvestre
Folhas de temporais enxarcadas
Lírios do vale pisoteados
A exalar doces feridas


Altivos eucaliptos molhados
Derramam generosas gotas de prata,
Oxigenam, purificam
Nossos ares poluídos


Nuvens prenhes e inchadas
Ao chorar tantas mágoas,
Lavam as flores, as dores,
Feritlizam corpos estéreis.

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