MERGULHO
Percorro áreas de sombra
Mergulho em poço profundo
Lá, onde tudo é vicejante,
Verde e fresco
São águas misteriosas e mansas,
Ali estar imersa,
Perdida e só
Algas entrelaçando-se nas pernas
O corpo livre e solto
O espírito alerta
O ruído repetitivo e monótono
De insetos ocultos
Mais fundo, tão fundo,
Não se toca jamais o chão
Pouca luz, quase nenhuma,
Risca e corisca
Em linhas abstratas
A inesgotável fonte que me recebe
Não desejo emergir.
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